A DIVERSIDADE BIOLÓGICA ANGOLANA
II. FAUNA ANGOLANA (Continuação...)
2.2. FAUNA TERRESTRE DE ANGOLA
2.2. FAUNA TERRESTRE DE ANGOLA
A diversidade de fauna terrestre em Angola é notória (video 1).
Assim no grupo dos mamíferos a diversidade é uma das mais ricas do continente, com 275 espécies registadas. Cerca de 900 espécies de avifauna estão catalogadas, com importância internacional para a conservação de aves. Quinze espécies de morcegos frutívoros estão catalogadas. Cerca de vinte espécies de anfíbios são endémicas. Vinte e seis espécies de antílopes ocorrem no país e dentre eles a palanca negra gigante, que só vive numa certa região de Angola.
É de salientar que a diversidade da fauna angolana tem sido mais exaustivamente estudada do que os recursos botânicos do país, no entanto a maior parte do estudos, encontram – se relacionados com a componente vertebrados. A rica avifauna angolana foi catalogada 1963, com levantamentos actualizados em 1983 e 1988.
Assim no grupo dos mamíferos a diversidade é uma das mais ricas do continente, com 275 espécies registadas. Cerca de 900 espécies de avifauna estão catalogadas, com importância internacional para a conservação de aves. Quinze espécies de morcegos frutívoros estão catalogadas. Cerca de vinte espécies de anfíbios são endémicas. Vinte e seis espécies de antílopes ocorrem no país e dentre eles a palanca negra gigante, que só vive numa certa região de Angola.
É de salientar que a diversidade da fauna angolana tem sido mais exaustivamente estudada do que os recursos botânicos do país, no entanto a maior parte do estudos, encontram – se relacionados com a componente vertebrados. A rica avifauna angolana foi catalogada 1963, com levantamentos actualizados em 1983 e 1988.
Video 1 - Animais de Angola
A diversidade de mamíferos que abundam o país é uma das mais ricas do continente, com 275 espécies registadas. Cerca de 49 destes mamíferos estão em situação preocupante do ponto de vista da conservação.
Estudos escasseiam e é urgente realizar inventários taxonómicos e levantamentos actualizados sobre a situação de conservação. Os únicos estudos sistemáticos mais recentes estão relacionados com a palanca preta gigante, o manatim africano assim como algumas espécies da fauna e avifauna marinha de Angola.
Estudos taxonómicos mais recentes e levantamentos de distribuição ocorreram em 1988. Durante o período 1971-1975 realizou-se por todo o país um levantamento mais extensivo do estado de 80 espécies de mamíferos, apesar de estarem concentradas nas áreas protegidas. Já nessa época haviam poucas áreas de Angola com a abundância de fauna selvagem típica, dos países do leste da África Austral, no entanto, as populações nas zonas de conservação estavam a aumentar rapidamente.
Desde 1975, grande parte dos mamíferos de Angola tem sido severamente reduzida, senão
completamente eliminada. Um extermínio geral de elefantes, rinocerontes, gungas, palancas, guelengues do deserto, cabras de leque, golungos, nunces, songues, e de muitas outras espécies ocorreu em todos os parques e reservas. Possivelmente algumas manadas poderão ter sobrevivido o suficiente para se poderem recuperar se lhes for dada a protecção necessária, e eficiente. As populações de mamíferos, cuja carne não tem valor comercial, poderão não ter sido afectadas, outras espécies foram beneficiadas pelo desmoronamento das actividades agropecuárias e industriais, em particular das espécies que se encontram na floresta Guineo-Congolesa. Na realidade nenhuma espécie recebeu protecção desde 1975 e são poucos os dados disponíveis sobre o estado actual e sua distribuição.
Iremos nesta secção proceder a uma descrição da diversidade de cada uma das ordens que, em Angola, tem sido sujeitas a estudos e actualizações.
ORDEM PHOLIDOTA
O pangolim terrestre do Cabo é o único dos três pangolins que ocorrem em Angola que está inscrito na Lista Vermelha dos Mamíferos da UICN. Porém, a condição das duas outras espécies deve ser semelhante.
Lista das espécies da ordem dos pangolins de Angola
Os carnívoros abundam nas zonas habitadas pelo herbívoros, porque estes são para eles a sua quase exclusiva alimentação (video 2 e 3). Existem em grande número o leão, o leopardo, a hiena , a raposa, o chacal e muitos outros.
Video 2 - impressionante ataque de leões em bufalo
Video 3 - impressionante ataque de leões em bufalo
Lista dos carnívoros de Angola
Video 4 - Mamiferos
2.2.1.2. Espécie sem informação
Não há informação nem do ponto de vista de levantamento nem de avaliação do estatuto de
conservação sobre os seguintes grupos:
- Insectivora (ou insectívoros, que incluem toupeiras, ouriços e mussaranhos)
- Macroscelidia (ou macroscelideos)
- Chiroptera (ou quiroperos, os morcegos)
- Scadentia (morcegos de cauda curta)
- Rodentia (ou roedores, abrangendo os ratos, lebres, coelhos, esquilos, porcos-espinhos, etc)
- Hyracoidea (embora se saiba que ocorram em Angola duas espécies, a Procavia capensis e Procavia welwitshichii)
Mesmo nos mamíferos de grande porte há falta de informação sobre o estado de conservação actual. Um exemplo é o elefante que em Angola ocorrem nas sub-espécies: a Loxodonta africana africana (Elefante da savana) e Loxodonta africana cyclotis (Elefante da Floresta). Os últimos dados sobre a sub-espécie da Savana são de 1975 e reportavam uma distribuição disseminada mas em parte alguma abundante. Nessa altura a população total estimava-se entre os 5.000 e os 10.000 animais, na sua maioria localizados na província do Cuando-Cubango.
No Parque Nacional da Kissama, a população de cerca de 800 elefantes existentes em 1975, foi reduzida a menos de 100 que se encontram concentrados ao longo do rio Kwanza. Na região Sul do país, existem relatos vindos da zona a sul da cidade de Cazombo (Província do Moxico), segundo os quais manadas ainda ocorriam no Parque Nacional do Bikuar. Há ainda relatos sobre a destruição de culturas efectuadas por estes na província do Cunene. Na área do rio Coporolo (província de Benguela), também foram observados elefantes.
É presumível a existência de alguns elefantes adaptados ao deserto (um raro ecotipo de Elefantes das savanas), na região sudoeste na província do Namibe. A província com maior distribuição calcula-se ser a do Cuando Cubango com relatos sobre insignificantes influxos de elefantes originários da Zãmbia, Namíbia e Botswana, devido a finalização da guerra.
Num reconhecimento aéreo preliminar efectuado pelo Dr. Hall Martin, fez-se uma contagem de 700 elefantes numa simples transcendência fazendo-se uma estimativa de que a população para toda a província deverá ser na ordem dos 10.000 elefantes. As estimativas de 1975 podem ter sido subestimadas, uma vez que está claro que o maior abate de elefantes para aproveitamento da carne e do marfim ocorreu durante os últimos 26 anos, sendo as estimativas de exportação de marfim da ordem das dezenas de toneladas.
Por exemplo, só em 1989 foram confiscados durante o transporte através da Namíbia, 6,8 toneladas de marfim que se crê ser de origem angolana. A exploração corrente continua a colocar sérias pressões sobre as populações de elefantes existentes (numa pequena cidade do Cuando-Cubango matavam-se dois elefantes por semana para fornecer carne). As medidas de gestão (que reconhecem que a maioria dos elefantes se encontram fora das áreas protegidas) terão de evoluir rapidamente.
Na região norte do país, floresta do Maiombe, ainda se julga existirem elefantes da floresta, mas há observações de elefantes nas florestas das províncias do Zaire, Uíge, Malanje e Kwanza Norte.
No que respeita ao rinoceronte preto os dados são os seguintes: em 1975 já era extremamente raro em todas as áreas de distribuição. Uma pequena população aparentemente estável de + 30 animais existia no Parque Nacional de Iona. Em áreas das vizinhanças, bem como de Tchimporo na província do Cunene, haviam relatos de existência de outros grupos também muito pequenos. De Luengue e do Mucusso, áreas situadas na província de Cuando-Cubango, relatava-se também a observação de outras populações, ao que parece de maior número. Todas estas populações devem provavelmente ter sido eliminadas durante a guerra.
Quanto ao rinoceronte branco os dados são igualmente preocupantes receando-se o pior apesar de registos não confirmados da sua ocorrência. Um grupo de 10 exemplares oriundos da Zululand foi introduzido no Parque Nacional da Kissama, em 1968. Em 1974 tinha-se observado a existência de uma cria. A população do Parque da Kissama foi aparentemente exterminada.
Faltam igualmente dados sobre as duas espécies de zebra, a Equus burchelli (Zebra da Planície) e a Equus zebra hartmannae, que se acredita poderem estar à beira da extinção. A girafa encontrava-se em 1975 numa situação crítica, actualmente quase extinta em Angola. Em tempos era numerosa no parque Nacional de Mupa, a população foi reduzida a menos de trinta animais até 1975, abandonando o parque regularmente para deambular em pequenos grupos na área de Tchimporo. Outra população também muito pequena tinha sido observada na área de Mucusso no extremo sudeste de Angola.
2.2.1.3. Espécies em risco
De acordo com a IUCN 50 das 275 espécies de mamíferos em Angola estão na Lista Vermelha. O que quer dizer que 18 em cada 100 espécies requerem especial atenção de conservação.
Desses 50 de espécies em risco cerca de 17 pertencem ao grupo dos morcegos (o que corresponde a 33 por cento). A situação mais grave parece ser a do Rinoceronte Preto classificado como Criticamente em risco (CR). O chimpanzé e o Gorila pertencem ao seguinte mais em risco (EN).
A categoria dos vulneráveis inclui seis dos quais a maior parte são felinos (chita, leão, fato dourado, gato de pés pretos) e ainda o manatim e o elefante.
Lista dos mamíferos em risco em Angola (dados da IUCN, 2004)
Fonte: Red Data List IUCN, 2004 ; (I) Inglês, por ausência de nomenclatura conhecida em português
2.2.2. Aves
A diversidade de aves em Angola é realmente incomparável no contexto da África Austral (video 5): 847 espécies para uma média de 319 para os restantes países da região. Esse elevado número de espécies torna Angola um dos pontos “quentes” do “bird watching”. Sabe-se que a guerra produziu efeitos nefastos neste património mas desconhecem-se dadosactualizados e que cubram o território nacional. Apesar de não se conhecer o estado de conservação da maior parte da avifauna a verdade é que este grupo é do que foi objecto de levantamentos mais extensos do ponto de vista taxonómico.
Video 5 - Angola Aves - Avifauna
Angola dá abrigo a várias espécies endémicas que constituem atracção para ornitologistas do mundo inteiro.
Espécies endémicas incluem as seguintes: Eupodotis rueppellii, Poicephalus ruepellii, Agapornis roseicollis, Apus bradfieldi, Phoeniculus damarensis, Tockus monteiri, Ammomanopsis grayi, Certhilauda benguelensis, Parus carpi, Turdoides gymnogenys, Lanioturdus torquatus, Francolinus griseostriatus, Francolinus swierstrai Colius castanotus, Tauraco erythrolophus, Melaenornis brunneus, Platysteira albifrons, Laniarius amboimensis, Malacanotus monteiri, Prionops gabela, Sheppardia gabela, Xenocopsychus ansorgei, Macrosphenus pulitzeri e Cinnyris ludovicensis.
2.2.2.1. Monte Moco - Aves
O
Monte Moco tem uma avifauna muito diversa, com muitas espécies de interesse
especial presentes. Poucos mamíferos permanecem na área, e ainda é necessário
realizar levantamentos para outros grupos como plantas, répteis, anfíbios e
invertebrados.
O Monte Moco é reconhecido como uma Área Importante para as Aves (Dean 2000) e faz parte da única Área Endémica para as Aves de Angola (Sttatersfield et al. 1998).
Foram registadas 234 espécies (lista aqui) na área proposta para a Reserva Especial do Monte Moco (Mills et al. em preparação). Para lá da diversidade elevada de aves, o Monte Moco tem várias espécies e sub-espécies endémicas de Angola e de populações de espécies de florestas de montanha isoladas por milhares de kilometros das populações mais próximas (Camarões, Malawi, Uganda).
As espécies seguintes são particularmente interessantes:
As espécies seguintes são particularmente interessantes:
2.2.2.1. Lacunas na informação
As aves de Angola foram sujeitas a levantamentos mais ou menos exaustivos do ponto de vista taxonómico e da distribuição por regiões e habitats. O que falta são inventários sobre a
condição de conservação. Angola é referida por associações ornitológicas como um “hot spot “ e pode, por isso, atrair especialistas internacionais que apoiem a realização destes inventários. Sabe-se muito pouco sobre espécies que carecem de urgente medidas de protecção. O Albatroz errante (Diodema exalanas). É uma das espécies mais em risco e sobre a qual há registos não sistematizados nas costas de Angola
2.2.2.1. Espécies em risco
Dados da IUCN revelam existir 34 espécies de aves em situação de risco.
Fonte: IUCN Red Data Lista, 2004; (I) – Inglês
2.2.3. Répteis Terrestres
A classe de répteis, inclui lagartos e cobras (Ordem Squamata), tartarugas (Ordem Chelonia), Jacarés e Crocodilos (Ordem Crocodilia).
O clima de Angola e suas principais características, é propício para a família de répteis tanto em espécies como em indivíduos, (tartarugas, lagartos, cobras e crocodilos). Os répteis ocupam grande variedade de habitats. As grandes jibóias, habitam nas florestas, nas galerias de floresta, e nas margens de grandes rios. Os crocodilianos, nos rios, nos riachos, lagos e lagoas. A maioria de tartarugas vive dentro ou próximo de água. O caso da tartaruga marinha, que habita desde a foz do rio Kwanza, até a foz do rio Longa, ou seja 120 km de extensão, identificadas, quatro espécies, que necessitam de proteção, nomeadamente: Dermochelys coriácea, Lepidochelys olivacea, Chelonya mydes, Caretta caretta. Estas espécies serão analisadas em secção própria quando se tratar dos organismos marinhos.
A terrapene habita o chão aberto das florestas e bosques. A maioria de lagartos e obras é terrestre, mas alguns sobem em rochas e árvores a procura de alimento que é o caso do camaleão (Chamaeleo chamaeleon) e do lagarto do género Agama atricollis (ganga, ou tschimbulo), inimigo das abelhas, habita em todo planalto central, e nas províncias e Moxico, Lundas, e Kuando-Kubango.
Diversas pressões ameaçam os répteis em Angola como, por exemplo, a urbanização, expansão de actividades agrícolas e industriais e, em particular, o comécio de peles de crocodilo e de grandes serpentes como a jibóia. O comércio de tartarugas, xtensamente vendidos como animais de estimação, principalmente em vários mercados da cidade, e Luanda e a venda de carapaças de tartarugas marinhas são outros importantes factores de ameaça.
2.2.3.1. Lacunas de informação
As informações sobre répteis de Angola são escassas, isoladas e desactualizadas. Organizações como a EarthTrends refere a existência de 227 espécies em Angola mas esses dados não foram senão estimados.
Espécies como a cobra listrada de vermelho e preto (Bothrophthalmus lineatus) possuem um estatuto indeterminado.
2.2.3.2. Espécies em risco
Espécies como o Crocodilo Anão (Osteolaemus tetraspis) são consideradas vulneráveis e estão incluídas na lista da CITES. Não se consideram aqui as tartarugas marinhas que se tratarão mais adiante.
Lista dos répteis terrestres em risco de conservação
2.2.4. Insectos
Não existem levantamentos sistemáticos do ponto de vista taxonómico nem do estado de conservação dos insectos que é o maior grupo dos animais do planeta. A importância deste grupo em termos de biodiversidade é enorme não apenas do ponto de vista biológico e ecológica mas também pelas relações que mantêm com a agricultura (na forma de pestes e, do seu factor antagónico, de combate biológico às pestes) e também na alimentação humana.
Estudos realizados apontam para a importância de uma variedade de insectos como fontes de
proteína animal, a saber:
- A larva da borboleta Usta terpsichore (Satumiidae), conhecida localmente como olumbalala (plural, olombalala);
- A termiteMacrotermes subhyalinus, (conhecidas como “juinguna” na sua forma adulta, alada)
- A larva da Rhynchophorus phoenicis;
- A larva da Imbrasia ertli (Saurniidae), conhecido por engu (singular) e ovungu (plural);
- A larva da Elaeis guineensis
Todos os autores são unanimes em reconhecer o alto valor nutritivo destes alimentos e pesquisa na região central e nortenha de Angola confirmam que este recurso pode ser um complemento alimentar em termos de gorduras e proteínas.
Autores como Wellman referem ainda as seguintes espécies que servem de alimentação humana:
I. Coleoptera
- Buprestidae:
- Psiloptera wellmani Kerremans, larva
- Steraspis amplipennis Fabr., larva
- Sternocera feldspathica White, larva
- Cerambycidae
- Zographus ferox Har.
- Curculionidae
- Rhynchophorus phoenicis Fabr., larva
- Scarabaeidae
- Camenta sp., larva
II. Isoptera
- Termitidae
- Macrotermes subhyalinus Rambur, adulto alado
- Macrotermes subhyalinus, adulto alado
III. Lepidoptera
- Saturniidae
- Imbrasia ertli Rebel, larva
- Usta terpsichore M. & W., larva
IV. Orthoptera
- Acrididae (short-horned grasshoppers)
- Schistocerca peregrinatoria Linn.
- Gryllidae
- Brachytrupes (= Brachytrypes) membranaceus
Não estão disponíveis dados sobre o estatuto de conservação de insectos de Angola.
3.6. Referências Bibliográficas
Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e Ministério do Urbanismo e Ambiente. Política Nacional de Florestas, Fauna Selvagem e Áreas de Conservação. Disponível em: http://www.fao.org/forestry/15699-09d1109e2f4c272d5307ac26207cc07ae.pdf Acesso: 26 de Abril de 2017
Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola. Estratégia e Plano de Acção Nacionais para a Biodiversidade (NBSAP) 2007 - 2012. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/world/ao/ao-nbsap-01-pt.pdf Acesso em: 26 de Maio de 2015
Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola. Estratégia e Plano de Acção Nacionais para a Biodiversidade (NBSAP) 2007 - 2012. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/world/ao/ao-nbsap-01-pt.pdf Acesso em: 26 de Maio de 2015
Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola. Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/world/ao/ao-nr-01-pt.pdf Acesso em: 26 de Maio de 2015
MonteMoco.org. Aves. Disponível em: http://www.mountmoco.org/zaves.htm Acesso em: 22 de Março de 2016
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