segunda-feira, 5 de junho de 2017

UM POUCO SOBRE A BIODIVERSIDADE ANGOLANA




"Há sempre um livro aberto

para todos os olhos: a natureza".

                           J.J. Rousseau

Você sabia que no passado selvas, florestas, matas e campos cobriam todo o território angolano?

Fonte: http://www.lahistoriaconmapas.com/atlas/Angola-mapa/mapa-vegeta%C3%A7%C3%A3o-angola.htm


Como tudo mudou? O que aconteceu?

São algumas das questões que tentamos responder neste humilde texto…

A relação homem-planta, vem desde a pré-história, a nível de Angola, com os primeiros habitantes, os Khoisan, dispersos e poucos numerosos. Estes povos limitavam-se às suas tradições de caça e colheita de frutos e raízes para a sobrevivência. A expansão dos povos Bantu, vindo do norte de África em busca de terras melhores, a partir do segundo milénio, forçou os Khoisan (quando não eram absorvidos) a recuar para o sul onde grupos residuais existem até hoje, em Angola, na Namíbia e no Botsuana.

Com os Bantu nasceu então a agricultura em Angola e o surgimento dos primeiros povos fixos e os caçadores-coletores absorvidos se tornaram também agricultores.


 Adaptado: http://www.paismaravillas.mx/entremas.html



Em 1482 chegou na foz do rio Congo uma frota portuguesa, comandada pelo navegador Diogo Cão que de imediato estabeleceu relações com o Reino do Congo. Este primeiro contacto de europeus com habitantes do território hoje abrangido por Angola foi determinante para mudar o rumo desta pequena e rica parcela do Planeta Terra. 

Com eles chegam as primeiros técnicas de exploração agrícola já avançadas, mas não como as atuais, espécies vegetais como o milho, feijão, abóbora são trazidas ao país. Diversos animais domésticos como vacas, ovelhas, cabras, cavalos, burros, porcos e galinhas são também trazidos para o país. Eles começam a obter também produtos alimentares de outros países (açúcar, óleo, arroz), vestuário e começam a construir cidades.
   
 Adaptado: http://www.paismaravillas.mx/entremas.html


A agricultura aumenta nas grandes fazendas dedicadas a produtos de exportação, como algodão, sisal, café, madeiras. Alguns produzem produtos para mercado local como milho, a batata, hortaliças e fruteiras.


Adaptado: http://www.paismaravillas.mx/entremas.html


Por mais de 480 anos, havia menos de 20 milhões de pessoas em Angola. Por exemplo, em 1970 eramos apenas 5,6 milhões de habitantes (1º censo populacional). 


Passado mais de 40 anos a população angolana aumentou quatro vezes mais (25.789.024). 





































À medida que o país se torna mais superpovoado, mais tensão está sendo colocada nos habitats naturais, já que mais pessoas significam mais espaço de vida, alimento e água são necessários. Deste modo, as florestas e savanas são substituidas pelas cidades, veículos, campos agrícolas, pastagens, tecnologias agrícolas e de irrigação, introdução de novas espécies de plantas e animais.


Adaptado: http://www.paismaravillas.mx/entremas.html



Aumentando o número de pessoas, aumentou também o consumo, as queimadas, poluição, assim como, o desperdício.


Precisamos trabalhar para um futuro melhor.


Deixe de desperdiçar:
- A água;
- A eletricidade;
- A gasolina e outros derivados do petróleo.

Precisamos diminuir o consumo de carne, produzir mais legumes e grãos para consumo humano, restaurar as selvas, florestas e melhorar as pastagens.




Adaptado: http://www.paismaravillas.mx/entremas.html
  
O que podes fazer?

  1. Informar-te sobre as espécies e ecossistemas de Angola, o que os humanos fazem para prejudicá-los e como podemos cuidar;
  2. Participa com grupos organizados que ajudam a conservar a natureza;
  3. Consome e produz responsavelmente, escolhe as coisas que usam menos energia, água e produzindo menos resíduos.
  4. Denuncia e exige as autoridades que protejam nosso ambiente.




terça-feira, 25 de abril de 2017

A DIVERSIDADE BIOLÓGICA ANGOLANA: FLORA DE ANGOLA



A DIVERSIDADE BIOLÓGICA ANGOLANA



III. FLORA DE ANGOLA

Angola possui florestas densas (video 1), coberturas descontínuas de arbustos  e ervas (video 2e vastas extensões desertas no Namibe (Video 3). Apresenta uma extensão florestal de aproximadamente 53 milhões de hectares, o que corresponde a 43.3% da sua superfície territorial. 
Video 1  - Floresta densa de Angola - Maiombe

Video 2 - Coberturas descontínuas de arbustos  e ervas  - Morro do Moco

Video 3 - Extensões Deserticas de Angola  - Deserto do Namibe


Segundo o IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), em 1992 existiam no país aproximadamente 8.000 espécies de plantas, das quais 1 260 são endémicas (o que torna Angola o segundo país de África com mais plantas endémicas)(Stuart & Adams, 1990; Moreira, I. 2006). Grande parte destas espécies encontram-se concentradas em regiões montanhosas a mais de 2000 m de altitude como é o caso do Morro do Moco na província do Huambo que detém a maior área remanescente da conhecida floresta afromontana em Angola, reduzida actualmente a um máximo de 200 ha (Olmos, et al. 2008).


Em 2009 foi apresentado um projeto que visou, efectuar o levantamento da flora de Angola, como parte de produzir uma lista florística. o estudo revelou que Angola tem um número total de 6.735 espécies nativas, e um total de flora vascular de 7.296 táxons (incluindo taxa naturalizado), dos quais 1.069 táxons (997 espécies e 72 táxons infraspecific) são endêmicas.

Angola possui plantações florestais de espécies exóticas, tais como Eucaliptos sp. e Pinus sp., numa área aproximada de 148.000 hectares, com um potencial estimado em pé de aproximadamente 17.450.000 m3, à média de 130 m3/hectare, o que permitiria teoricamente um corte anual de 850 mil metros cúbicos, depois de restauradas. 

A partir de 1993, foram estabelecidos vários polígonos florestais nas províncias do litoral e algumas do interior, em áreas consideradas críticas do ponto de vista da fragilidade dos seus
ecossistemas e onde a concentração populacional e a pressão sobre estes recursos foram notórios. Como consequência do período de instabilidade que o país viveu, estas plantações deixaram de ser exploradas e/ou cumprir o seu papel em conformidade com os seus objectivos, registando-se, em alguns casos, operações de desbaste e queimadas praticadas pelas populações circunvizinhas e agentes furtivos.



3.1. Eco-Regiões

O território Angolano está dividido em cinco principais eco-regiões:
  • Floresta Tropical de Baixa Altitude, ocorre no nordeste e é caracterizada por precipitações altas durante todo o ano, alta evaporação, e baixa fertilidade do solo;
  • Savana Húmida, ocupa cerca de 70% do território e é caracterizada por precipitações que variam entre 500 a 1.400 mm/ano na estação chuvosa e uma grande variedade de tipos de solos geralmente pobres em nutrientes;
  • Savana Seca, ocorre no Sudeste de Angola e é caracterizada por precipitação imprevisível que varia entre 500 e 250 mm/ano na estação chuvosa, solos geralmente férteis e vegetação escassa;
  • Nama-Karoo, ocorre no Sudeste de Angola e é caracterizada por uma precipitação media de 100 a 400 mm/ano, cerca de 60% ocorrendo na estação chuvosa;
  • Deserto, ocorre no Sudeste de Angola ao longo de uma estreita faixa costeira e é caracterizada por precipitação média muito baixa variando de 10 a 85 mm/ano.

3.2. Tipos de vegetação

Em Angola podem ser distinguidos pelo menos 30 tipos de vegetação (ver Figura 1).
Figura 1. Principais tipos de vegetação em Angola

Legenda da Figura 1 – Tipos de vegetação de Angola
1. Floresta de nevoeiros
2. Florestas húmidas semi-decíduas de baixa altitude
3. Floresta húmida de nevoeiro, semi-decídua
4. Floresta seca, densa, semi-decidua (em areias)
5. Mosaico de Floresta húmida densa, savanas e gramíneas
6. Mosaico deflorestas de galeria densas, matas e savanas de gramíneas
7. Mosaico de savanas de gramíneas
8. Mosaico de florestas dependentes da água; savana de gramíneas e Matagais arbustivos
9. Mosaico de Florestas semi-decíduas e deciduas e savanas secas de baixa altitude
10. Mosaico de Graminais mal drenados; savanas e floresta ribeirinha, nas areias do Kalahari
11. Mosaico de: Matagal arbustivo; savanas de gramíneas altas de média altitude
12. Mosaico semi-árido(em solos fersialíticos: entre o Rio Zaire e o Rio Dande
13. Mosaico de matagal de arbustos altos; mata: savana mal drenada
14. Mosaico de miombo degradado e savanas graminosas
15. Matas de miombo alto a médio (10-20 m) em areias de Kalahari
16. Miombo aberto
17A. Miombo aberto (10-20 m) com Brachystegia spiciformis var latifoliolata, Julbernardia
paniculata e B. longifolia com estrata graminal de Hyparrhenia)
17B. Miombo com de Brachystegia spiciformis var. latifoliolata, B. boehmii, Julbernardia
paniculata, e, por vezes maciços de Marquesia, Berlinia e Daniellia
18A. Miombo e savana dos declives mesoplanálticos (principalmente a Sul do rio Keve)
18B. Miombo e savana dos declives mesoplanálticos (entre os vales dos rios Keve e Kwanza)
19. Miombo mediano do planalto continental
20. Mosaico de Mata xérica (decídua); e savanas xéricas. .
21. Mata arbustiva mal drenada de Colophospermum em solos de barros (argilosos)
22. Mosaico de: (1) mata de baixo crescimento (2) savanas de gramíneas altas
23. Mosaico de savanas xéricas, Matagal arbustivo xérico e Matas de Adansonia
24. Mosaico de graminais mal drenados; e matas de miombo
25. Mosaico de Matas de Baikiaea; graminais mal drenados
26. Mosaico de savana de gramíneas altas; e matas de Adansonia-Sterculia em solos calcáreos (Baixa de Cassange)
27. Mosaico de matas arbustivas de Xerófitas; graminais anuais e mata de arbustos anões
28. Graminais anuais com manchas de Welwitschia. SW Namibe
29. Vegetação desértica, esporádia em dunas movediças: Tômbwa à Foz do Cunene
30. Prado palustre – Cyperus papyrus, etc
31. Graminais mal drenados nas areias do Kalahari
32. Prados de altitude ou “Anharas” (em solos ferralíticos e delgados)

3.3. Descrição detalhada dos principais tipos de vegetação  :

3.3.1. Florestas Fechadas

Os seguintes tipos de Florestas fechadas ocorrem em território angolano:
  • Floresta de nevoeiros, semprevirente (Gilbertiodendrum spp., Tetraberlinia spp., Librevillea spp.). Flora muito rica. Cabinda (por exemplo a floresta de Maiombe)
  • Florestas húmidas semi-decíduas de baixa altitude. Grossweilerodendron spp., Oxystigma spp. e Piptadeniastrum spp. NE do Zaire, NW Uige.
  • Floresta húmida de nevoeiro, semi-decídua. Em solos ferralíticos. (Ficus spp., Albizia spp., Morus spp.) Uige, Kwanza Norte, Kwanza Sul.
  • Floresta seca, densa, semi-decidua (em areias), Cryptosepalum exfoliatum, Brachystegia, Guibourtia etc. Alto Zambeze – Cazolho, Macondo
  • Mosaico de: (1) Floresta húmida densa (“Pachy”); (2) savanas de gramíneas. (1) Piptadeniastrum africanum, Boschia angolensis, (2) Hyparrhenia spp., Andropogon spp., Schyzachyrium spp.
  • Mosaico de: (1) florestas de galeria densas “Muxitos”,; (2) matas; (3) savanas de gramíneas. (1) Xylopia spp., Piptadeniastrum spp., (2) Marquesia spp., Pericopsis spp., (3) Hyparrhenia spp., Andropogon spp., E. Zaire, N. Uíje.
  • Mosaico de: (1) Tipo de vegetação 3; e (2) savanas de gramíneas. (2) Hyparrhenia spp. Panicum spp., Paspalum., Erythrina spp., Entadopsis spp., Piliostigma spp). Uige, Kwanza Norte, Kwanza Sul.
  • Mosaico de: (1) florestas dependentes da água; (2) savana de gramíneas; (3) Matagais arbustivos. (1) Allanbackia spp., Entandophrama spp., Homalium spp., Cyperus spp., Raphia spp., (2) Hyparrhenia spp., Andropogon spp., Adansonia spp. (3) Strychnos spp., Angraecum spp., Sanseveria spp.) NW Zaire
  • Mosaico de: (1) Florestas semi-decíduas e deciduas; (2) savanas secas de baixa altitude. (1) Ceiba spp., Bombax spp., Adansonia spp., (2) Hyparrhenia spp., Albizia spp., Piliostigma spp., Combretum spp.) NW Bengo, W Kwanza Sul.
  • Mosaico de: (1) Graminais mal drenados (“chanas de borracha”); (2) savanas; (3) floresta ribeirinha, nas areias do Kalahari. (1) Loudetia simplex, Landolphia spp., (2) Andropogon spp., Trachyopogn) Lunda Norte, Lunda Sul.
3.3.2. Mosaico de Matagal - Savana
  • Mosaico de: (1) Matagal arbustivo; (2) savanas de gramíneas altas de média altitude. (1&2) Annona spp., Combretum spp., Hymenocardia spp., Hyparrhenia spp., Andropogon spp., ). SW. Kwanza Norte, W. Malanje, N. Kwanza Sul.
  • Mosaico semi-árido (em solos fersialíticos: entre o Rio Zaire e o Rio Dande de: (1) matagal arbustivo; (2) savanas; graminal xérico de baixa altitude. (1) Crossopteryx spp., Adansonia spp., Heteropogon spp.) SE. Zaire, N. Bengo.
3.3.3. Florestas Abertas e Matagal
  • Mosaico de: (1) Matagal de arbustos altos; (2) mata: (3) savana mal drenada. (1) Croton spp., Combretum spp. (2) Baikiaea spp., Brachystegia spp., Julbernardia spp., (3) Themeda spp., Andropogon spp., Hyparrhenia spp.). S. Huila
  • Mosaico de: (1) miombo degradado; (2) savanas de Hyparrhenia. (1) Julbernardia spp., Brachystegia spp., (2) Hyparrhenia spp., Andropogon spp.).
  • Matas de miombo alto a médio (10-20m) em areias de Kalahari (Brachystegia spp., Marquesia spp., Julbernardia spp., Cryptosepalum, Pterocarpus spp. etc).
  • Miombo aberta (10-20m) com Brachystegia spiciformis var latifoliolata, Julbernardia paniculata e B. longifolia com estrata graminal de Hyparrhenia).
  • Miombo com de Brachystegia spiciformis var. latifoliolata, B. boehmii, Julbernardia paniculata, e, por vezes maciços de Marquesia e Berlinia
  • Miombo e savana dos declives mesoplanálticos (principalmente a Sul do Rio Keve) – Brachystegia spiciformis, Julbernardia paniculata, etc.
  • Miombo e savana dos declives mesoplanálticos (entre os vales dos rios Queve e Kwanza) – Brachystegia spiciformis, B. wangermeeana (localizada) e B. boehmii.
  • Miombo mediano do planalto continental (em solos ferralíticos– Brachystegia spiciformis, B. floribunda, B. utilis. Cazombo, Calunda e Macondo
  • Mosaico de: (1) Mata xérica (decídua); e (2) savanas xéricas. (1) Colophospermum mopane, Boscia spp. (2) Schmidtia spp., Enneapogon spp.).
  • Mata arbustiva mal drenada de Colophospermum em solos de barros (argilosos).
  • Mosaico de: (1) mata de baixo crescimento (2) savanas de gramíneas altas. (1) Cochlospermum spp., Terminalia spp., Piliostigma spp., Albizia spp.).
3.3.4. Savanas com Árvores e/ou Arbustos
  • Mosaico de: (1) savanas xéricas (2) Matagal arbustivo xérico; (3) Matas de Adansonia. (1) Heteropogon spp., Schmidtia spp., (2) Strychnos spp., Dychrostachys spp., Combretum spp., (3) Adansonia spp., Sterculia spp. Em solos argilosos, com manchas arenosas: Ambrizete e Luanda.
  • Mosaico de: (1) graminais mal drenados; e (2) matas de miombo. (1) Loudetia simplex, Tratchypogon spp. Ctenium spp..
  • Mosaico de: (1) Matas de Baikiaea; (2) graminais mal drenados. (1) Baikiaea plurijuga, Diospyros spp. Combretum spp., Ricinodendron spp).
  • Mosaico de: (1) savana de gramíneas altas; e (2) matas de Adansonia-Sterculia em solos calcáreos (Baixa de Cassange).
3.3.5. Graminais
  • Mosaico de: (1) matas arbustivas de Xerófitas; (2) graminais anuais; (3) mata de arbustos anões. (1,2,3) Colophospermum spp., Acacia mellifera, Rhygozum spp., Welwitschia mirabilis. Aplanações sublitorais do Sul.
  • Graminais anuais com manchas de Welwitschia. SW Namibe
3.3.6. Deserto
  • Vegetação desértica, esporádica em dunas movediças: Tombua à Foz do Cunene) – Odyssea, Sporobolus.
3.3.7. Prados
  • Prado palustre – Cyperus papyrus, etc.
  • Graminais mal drenados nas areias do Kalahari. (Loudetia spp., eragrostis spp., Tristachya spp.).
  • Prados de altitude ou “Anharas” (em solos ferralíticos e delgados). Protea, Parinari, Syzygium, Stoebe, Helichrysum, Otenium, Fimbristylis.

3.4. Lacunas de informação sobre vegetação


Angola é o único país sul-africano em que um inventário da flora não tenha sido produzido até hoje. A falta de uma lista de verificação florística a nível nacional tem prejudicado seriamente a estimativa dos níveis de diversidade e endemismoe outras iniciativas orientada para conservação.


Uma das razões para esta lacuna no conhecimento da diversidade vegetal angolana é que, diferentemente da maioria dos países africanos, Angola  não foi incluído em qualquer um dos principais projetos Africano sobre a flora regional. Em vez disso, sua flora foi tratado separadamente nas publicações do Conspectus Florae Angolensis (CFA), que permanece incompleto (Exell & Mendonça, 1937, 1951, 1954, 1955; Exell & Fernandes 1962, 1966; Exell & al, 1970.; Schelpe & Al, 1977.; Fernandes, 1982; Diniz, 1993).

Faltam levantamentos actualizados que cubram os diferentes padrões de vegetação de Angola.

São igualmente necessários levantamentos para confirmar o estado de conservação de espécies como a Swartzia fistuloides (pau ferro), Dalbergia melanoxilum (pau preto) e outras espécies exploradas comercialmente.

A redução de habitats florestais, as elevadas taxas de deflorestamento e as queimadas descontroladas podem ser um factor de risco importante cuja dimensão é necessário estudar.


3.5. Espécies vegetais em risco

Os dados que a seguir se apresentam estão incluídos nas listas vermelhas da IUCN publicadas desde há 11 anos atrás e incluem as seguintes:

Fonte: Red Data List IUCN, 2004 ; (I) Inglês


3.6. Referências Bibliográficas

- Figueiredo, E. & Smith, G.F. 2008. Plants of Angola/Plantas de Angola. Disponível em:http://www.sanbi.org/sites/default/files/documents/documents/strelitzia-22-2008.pdf Acesso: 12 de Fevereiro de 2015
- Institucional Repository of the University of Pretoria (repository.up.ac.za.) The flora of Angola: first record of diversity and endemism. Disponível em: http://repository.up.ac.za/bitstream/handle/2263/14410/Figueiredo_Flora(2009).pdf?sequence=1 Acesso: 12 de Fevereiro de 2015
- Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e Ministério do Urbanismo e Ambiente. Política Nacional de Florestas, Fauna Selvagem e Áreas de Conservação. Disponível em: http://www.fao.org/forestry/15699-09d1109e2f4c272d5307ac26207cc07ae.pdf Acesso: 26 de Abril de 2017
- Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola. Estratégia e Plano de Acção Nacionais para a Biodiversidade (NBSAP) 2007 - 2012. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/world/ao/ao-nbsap-01-pt.pdf Acesso em: 26 de Maio de 2015
- Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola. Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/world/ao/ao-nr-01-pt.pdf      Acesso em: 26 de Maio de 2015  


Material de Apoio

APRENDIZAGEM DE BOTÂNICA EM AMBIENTES NATURAIS