PEQUENA MONTRA DA NATUREZA
sexta-feira, 23 de junho de 2017
segunda-feira, 5 de junho de 2017
UM POUCO SOBRE A BIODIVERSIDADE ANGOLANA
"Há sempre um livro aberto
para todos os olhos: a natureza".
J.J. Rousseau
Você sabia que no passado selvas, florestas, matas e campos cobriam todo o território angolano?
Fonte: http://www.lahistoriaconmapas.com/atlas/Angola-mapa/mapa-vegeta%C3%A7%C3%A3o-angola.htm
Como tudo
mudou? O que aconteceu?
São algumas das questões que tentamos responder neste humilde texto…
A relação homem-planta, vem desde a pré-história, a nível
de Angola, com os primeiros habitantes, os Khoisan, dispersos e poucos numerosos.
Estes povos limitavam-se às suas tradições de caça e colheita de frutos e
raízes para a sobrevivência. A expansão dos povos Bantu, vindo do norte de África
em busca de terras melhores, a partir do segundo milénio, forçou os Khoisan (quando não eram absorvidos) a recuar para o sul onde grupos residuais existem até hoje, em Angola, na Namíbia e no Botsuana.
Com os Bantu nasceu então a agricultura em Angola e o surgimento dos primeiros povos fixos e
os caçadores-coletores absorvidos se tornaram também agricultores.

Em 1482 chegou na foz do rio Congo uma frota portuguesa, comandada pelo navegador Diogo Cão que de imediato estabeleceu relações com o Reino do Congo. Este primeiro contacto de europeus com habitantes do território hoje abrangido por Angola foi determinante para mudar o rumo desta pequena e rica parcela do Planeta Terra.
Com eles chegam as primeiros técnicas de exploração agrícola já avançadas, mas não como as atuais, espécies vegetais como o milho, feijão, abóbora são trazidas ao país. Diversos animais domésticos como vacas, ovelhas, cabras, cavalos, burros, porcos e galinhas são também trazidos para o país. Eles começam a obter também produtos alimentares de outros países (açúcar, óleo, arroz), vestuário e começam a construir cidades.
Com eles chegam as primeiros técnicas de exploração agrícola já avançadas, mas não como as atuais, espécies vegetais como o milho, feijão, abóbora são trazidas ao país. Diversos animais domésticos como vacas, ovelhas, cabras, cavalos, burros, porcos e galinhas são também trazidos para o país. Eles começam a obter também produtos alimentares de outros países (açúcar, óleo, arroz), vestuário e começam a construir cidades.

Adaptado: http://www.paismaravillas.mx/entremas.html

Por mais de 480 anos, havia menos de 20 milhões de pessoas em Angola. Por exemplo, em 1970 eramos apenas 5,6 milhões de habitantes (1º censo populacional).
À medida que o país se torna mais superpovoado, mais tensão está sendo colocada nos habitats naturais, já que mais pessoas significam mais espaço de vida, alimento e água são necessários. Deste modo, as florestas e savanas são substituidas pelas cidades, veículos, campos agrícolas, pastagens, tecnologias agrícolas e de irrigação, introdução de novas espécies de plantas e animais.

Adaptado: http://www.paismaravillas.mx/entremas.html
Aumentando o número de pessoas, aumentou também o consumo, as queimadas, poluição, assim como, o desperdício.
Precisamos trabalhar para um futuro melhor.
Deixe de desperdiçar:
- A água;
- A eletricidade;
- A gasolina e outros derivados do petróleo.
Precisamos diminuir o consumo de carne, produzir mais legumes e grãos para consumo humano, restaurar as selvas, florestas e melhorar as pastagens.

Adaptado: http://www.paismaravillas.mx/entremas.html
O que podes fazer?
- Informar-te sobre as espécies e ecossistemas de Angola, o que os humanos fazem para prejudicá-los e como podemos cuidar;
- Participa com grupos organizados que ajudam a conservar a natureza;
- Consome e produz responsavelmente, escolhe as coisas que usam menos energia, água e produzindo menos resíduos.
- Denuncia e exige as autoridades que protejam nosso ambiente.
terça-feira, 25 de abril de 2017
A DIVERSIDADE BIOLÓGICA ANGOLANA: FLORA DE ANGOLA
A DIVERSIDADE BIOLÓGICA ANGOLANA
III. FLORA DE ANGOLA
Angola possui florestas densas (video 1), coberturas descontínuas de arbustos e ervas (video 2) e vastas extensões desertas no Namibe (Video 3). Apresenta uma extensão florestal de aproximadamente 53 milhões de hectares, o que corresponde a 43.3% da sua superfície territorial.
Video 1 - Floresta densa de Angola - Maiombe
Video 2 - Coberturas descontínuas de arbustos e ervas - Morro do Moco
Video 3 - Extensões Deserticas de Angola - Deserto do Namibe
Segundo o IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), em 1992 existiam no país aproximadamente 8.000 espécies de plantas, das quais 1 260 são endémicas (o que torna Angola o segundo país de África com mais plantas endémicas)(Stuart & Adams, 1990; Moreira, I. 2006). Grande parte destas espécies encontram-se concentradas em regiões montanhosas a mais de 2000 m de altitude como é o caso do Morro do Moco na província do Huambo que detém a maior área remanescente da conhecida floresta afromontana em Angola, reduzida actualmente a um máximo de 200 ha (Olmos, et al. 2008).
Angola possui plantações florestais de espécies exóticas, tais como Eucaliptos sp. e Pinus sp., numa área aproximada de 148.000 hectares, com um potencial estimado em pé de aproximadamente 17.450.000 m3, à média de 130 m3/hectare, o que permitiria teoricamente um corte anual de 850 mil metros cúbicos, depois de restauradas.
Em 2009 foi apresentado um projeto
que visou, efectuar o levantamento da flora de Angola, como parte de produzir uma lista florística. o
estudo revelou que Angola tem um número total de 6.735
espécies nativas, e um total de flora vascular de 7.296 táxons (incluindo taxa naturalizado),
dos quais 1.069 táxons (997 espécies e 72
táxons infraspecific) são endêmicas.
Angola possui plantações florestais de espécies exóticas, tais como Eucaliptos sp. e Pinus sp., numa área aproximada de 148.000 hectares, com um potencial estimado em pé de aproximadamente 17.450.000 m3, à média de 130 m3/hectare, o que permitiria teoricamente um corte anual de 850 mil metros cúbicos, depois de restauradas.
A partir de 1993, foram estabelecidos vários polígonos florestais nas províncias do litoral e algumas do interior, em áreas consideradas críticas do ponto de vista da fragilidade dos seus
ecossistemas e onde a concentração populacional e a pressão sobre estes recursos foram notórios. Como consequência do período de instabilidade que o país viveu, estas plantações deixaram de ser exploradas e/ou cumprir o seu papel em conformidade com os seus objectivos, registando-se, em alguns casos, operações de desbaste e queimadas praticadas pelas populações circunvizinhas e agentes furtivos.
3.1. Eco-Regiões
O território Angolano está dividido em cinco principais eco-regiões:
- Floresta Tropical de Baixa Altitude, ocorre no nordeste e é caracterizada por precipitações altas durante todo o ano, alta evaporação, e baixa fertilidade do solo;
- Savana Húmida, ocupa cerca de 70% do território e é caracterizada por precipitações que variam entre 500 a 1.400 mm/ano na estação chuvosa e uma grande variedade de tipos de solos geralmente pobres em nutrientes;
- Savana Seca, ocorre no Sudeste de Angola e é caracterizada por precipitação imprevisível que varia entre 500 e 250 mm/ano na estação chuvosa, solos geralmente férteis e vegetação escassa;
- Nama-Karoo, ocorre no Sudeste de Angola e é caracterizada por uma precipitação media de 100 a 400 mm/ano, cerca de 60% ocorrendo na estação chuvosa;
- Deserto, ocorre no Sudeste de Angola ao longo de uma estreita faixa costeira e é caracterizada por precipitação média muito baixa variando de 10 a 85 mm/ano.
3.2. Tipos de vegetação
Em Angola podem ser distinguidos pelo menos 30 tipos de vegetação (ver Figura 1).
Figura 1. Principais tipos de vegetação em Angola
Legenda da Figura 1 – Tipos de vegetação de Angola
1. Floresta de nevoeiros
2. Florestas húmidas semi-decíduas de baixa altitude
3. Floresta húmida de nevoeiro, semi-decídua
4. Floresta seca, densa, semi-decidua (em areias)
5. Mosaico de Floresta húmida densa, savanas e gramíneas
6. Mosaico deflorestas de galeria densas, matas e savanas de gramíneas
7. Mosaico de savanas de gramíneas
8. Mosaico de florestas dependentes da água; savana de gramíneas e Matagais arbustivos
9. Mosaico de Florestas semi-decíduas e deciduas e savanas secas de baixa altitude
10. Mosaico de Graminais mal drenados; savanas e floresta ribeirinha, nas areias do Kalahari
11. Mosaico de: Matagal arbustivo; savanas de gramíneas altas de média altitude
12. Mosaico semi-árido(em solos fersialíticos: entre o Rio Zaire e o Rio Dande
13. Mosaico de matagal de arbustos altos; mata: savana mal drenada
14. Mosaico de miombo degradado e savanas graminosas
15. Matas de miombo alto a médio (10-20 m) em areias de Kalahari
16. Miombo aberto
17A. Miombo aberto (10-20 m) com Brachystegia spiciformis var latifoliolata, Julbernardia
paniculata e B. longifolia com estrata graminal de Hyparrhenia)
17B. Miombo com de Brachystegia spiciformis var. latifoliolata, B. boehmii, Julbernardia
paniculata, e, por vezes maciços de Marquesia, Berlinia e Daniellia
18A. Miombo e savana dos declives mesoplanálticos (principalmente a Sul do rio Keve)
18B. Miombo e savana dos declives mesoplanálticos (entre os vales dos rios Keve e Kwanza)
19. Miombo mediano do planalto continental
20. Mosaico de Mata xérica (decídua); e savanas xéricas. .
21. Mata arbustiva mal drenada de Colophospermum em solos de barros (argilosos)
22. Mosaico de: (1) mata de baixo crescimento (2) savanas de gramíneas altas
23. Mosaico de savanas xéricas, Matagal arbustivo xérico e Matas de Adansonia
24. Mosaico de graminais mal drenados; e matas de miombo
25. Mosaico de Matas de Baikiaea; graminais mal drenados
26. Mosaico de savana de gramíneas altas; e matas de Adansonia-Sterculia em solos calcáreos (Baixa de Cassange)
27. Mosaico de matas arbustivas de Xerófitas; graminais anuais e mata de arbustos anões
28. Graminais anuais com manchas de Welwitschia. SW Namibe
29. Vegetação desértica, esporádia em dunas movediças: Tômbwa à Foz do Cunene
30. Prado palustre – Cyperus papyrus, etc
31. Graminais mal drenados nas areias do Kalahari
32. Prados de altitude ou “Anharas” (em solos ferralíticos e delgados)
3.3. Descrição detalhada dos principais tipos de vegetação :
3.3.1. Florestas Fechadas
Os seguintes tipos de Florestas fechadas ocorrem em território angolano:
- Floresta de nevoeiros, semprevirente (Gilbertiodendrum spp., Tetraberlinia spp., Librevillea spp.). Flora muito rica. Cabinda (por exemplo a floresta de Maiombe)
- Florestas húmidas semi-decíduas de baixa altitude. Grossweilerodendron spp., Oxystigma spp. e Piptadeniastrum spp. NE do Zaire, NW Uige.
- Floresta húmida de nevoeiro, semi-decídua. Em solos ferralíticos. (Ficus spp., Albizia spp., Morus spp.) Uige, Kwanza Norte, Kwanza Sul.
- Floresta seca, densa, semi-decidua (em areias), Cryptosepalum exfoliatum, Brachystegia, Guibourtia etc. Alto Zambeze – Cazolho, Macondo
- Mosaico de: (1) Floresta húmida densa (“Pachy”); (2) savanas de gramíneas. (1) Piptadeniastrum africanum, Boschia angolensis, (2) Hyparrhenia spp., Andropogon spp., Schyzachyrium spp.
- Mosaico de: (1) florestas de galeria densas “Muxitos”,; (2) matas; (3) savanas de gramíneas. (1) Xylopia spp., Piptadeniastrum spp., (2) Marquesia spp., Pericopsis spp., (3) Hyparrhenia spp., Andropogon spp., E. Zaire, N. Uíje.
- Mosaico de: (1) Tipo de vegetação 3; e (2) savanas de gramíneas. (2) Hyparrhenia spp. Panicum spp., Paspalum., Erythrina spp., Entadopsis spp., Piliostigma spp). Uige, Kwanza Norte, Kwanza Sul.
- Mosaico de: (1) florestas dependentes da água; (2) savana de gramíneas; (3) Matagais arbustivos. (1) Allanbackia spp., Entandophrama spp., Homalium spp., Cyperus spp., Raphia spp., (2) Hyparrhenia spp., Andropogon spp., Adansonia spp. (3) Strychnos spp., Angraecum spp., Sanseveria spp.) NW Zaire
- Mosaico de: (1) Florestas semi-decíduas e deciduas; (2) savanas secas de baixa altitude. (1) Ceiba spp., Bombax spp., Adansonia spp., (2) Hyparrhenia spp., Albizia spp., Piliostigma spp., Combretum spp.) NW Bengo, W Kwanza Sul.
- Mosaico de: (1) Graminais mal drenados (“chanas de borracha”); (2) savanas; (3) floresta ribeirinha, nas areias do Kalahari. (1) Loudetia simplex, Landolphia spp., (2) Andropogon spp., Trachyopogn) Lunda Norte, Lunda Sul.
3.3.2. Mosaico de Matagal - Savana
- Mosaico de: (1) Matagal arbustivo; (2) savanas de gramíneas altas de média altitude. (1&2) Annona spp., Combretum spp., Hymenocardia spp., Hyparrhenia spp., Andropogon spp., ). SW. Kwanza Norte, W. Malanje, N. Kwanza Sul.
- Mosaico semi-árido (em solos fersialíticos: entre o Rio Zaire e o Rio Dande de: (1) matagal arbustivo; (2) savanas; graminal xérico de baixa altitude. (1) Crossopteryx spp., Adansonia spp., Heteropogon spp.) SE. Zaire, N. Bengo.
- Mosaico de: (1) Matagal de arbustos altos; (2) mata: (3) savana mal drenada. (1) Croton spp., Combretum spp. (2) Baikiaea spp., Brachystegia spp., Julbernardia spp., (3) Themeda spp., Andropogon spp., Hyparrhenia spp.). S. Huila
- Mosaico de: (1) miombo degradado; (2) savanas de Hyparrhenia. (1) Julbernardia spp., Brachystegia spp., (2) Hyparrhenia spp., Andropogon spp.).
- Matas de miombo alto a médio (10-20m) em areias de Kalahari (Brachystegia spp., Marquesia spp., Julbernardia spp., Cryptosepalum, Pterocarpus spp. etc).
- Miombo aberta (10-20m) com Brachystegia spiciformis var latifoliolata, Julbernardia paniculata e B. longifolia com estrata graminal de Hyparrhenia).
- Miombo com de Brachystegia spiciformis var. latifoliolata, B. boehmii, Julbernardia paniculata, e, por vezes maciços de Marquesia e Berlinia
- Miombo e savana dos declives mesoplanálticos (principalmente a Sul do Rio Keve) – Brachystegia spiciformis, Julbernardia paniculata, etc.
- Miombo e savana dos declives mesoplanálticos (entre os vales dos rios Queve e Kwanza) – Brachystegia spiciformis, B. wangermeeana (localizada) e B. boehmii.
- Miombo mediano do planalto continental (em solos ferralíticos– Brachystegia spiciformis, B. floribunda, B. utilis. Cazombo, Calunda e Macondo
- Mosaico de: (1) Mata xérica (decídua); e (2) savanas xéricas. (1) Colophospermum mopane, Boscia spp. (2) Schmidtia spp., Enneapogon spp.).
- Mata arbustiva mal drenada de Colophospermum em solos de barros (argilosos).
- Mosaico de: (1) mata de baixo crescimento (2) savanas de gramíneas altas. (1) Cochlospermum spp., Terminalia spp., Piliostigma spp., Albizia spp.).
- Mosaico de: (1) savanas xéricas (2) Matagal arbustivo xérico; (3) Matas de Adansonia. (1) Heteropogon spp., Schmidtia spp., (2) Strychnos spp., Dychrostachys spp., Combretum spp., (3) Adansonia spp., Sterculia spp. Em solos argilosos, com manchas arenosas: Ambrizete e Luanda.
- Mosaico de: (1) graminais mal drenados; e (2) matas de miombo. (1) Loudetia simplex, Tratchypogon spp. Ctenium spp..
- Mosaico de: (1) Matas de Baikiaea; (2) graminais mal drenados. (1) Baikiaea plurijuga, Diospyros spp. Combretum spp., Ricinodendron spp).
- Mosaico de: (1) savana de gramíneas altas; e (2) matas de Adansonia-Sterculia em solos calcáreos (Baixa de Cassange).
- Mosaico de: (1) matas arbustivas de Xerófitas; (2) graminais anuais; (3) mata de arbustos anões. (1,2,3) Colophospermum spp., Acacia mellifera, Rhygozum spp., Welwitschia mirabilis. Aplanações sublitorais do Sul.
- Graminais anuais com manchas de Welwitschia. SW Namibe
- Vegetação desértica, esporádica em dunas movediças: Tombua à Foz do Cunene) – Odyssea, Sporobolus.
- Prado palustre – Cyperus papyrus, etc.
- Graminais mal drenados nas areias do Kalahari. (Loudetia spp., eragrostis spp., Tristachya spp.).
- Prados de altitude ou “Anharas” (em solos ferralíticos e delgados). Protea, Parinari, Syzygium, Stoebe, Helichrysum, Otenium, Fimbristylis.
3.4. Lacunas de informação sobre vegetação
Angola é o único país sul-africano em que um inventário da flora não tenha sido produzido até hoje. A falta de uma lista de verificação florística a nível nacional tem prejudicado seriamente a estimativa dos níveis de diversidade e
endemismo, e outras iniciativas orientada para
conservação.
Uma das razões para esta lacuna no conhecimento da diversidade vegetal angolana é que, diferentemente da maioria dos países africanos, Angola não foi incluído em qualquer um dos principais projetos Africano sobre a flora regional. Em vez
disso, sua flora foi tratado separadamente nas publicações do Conspectus Florae Angolensis (CFA), que permanece incompleto (Exell & Mendonça, 1937, 1951, 1954, 1955; Exell & Fernandes 1962, 1966; Exell & al, 1970.; Schelpe & Al, 1977.; Fernandes, 1982; Diniz, 1993).
Faltam levantamentos actualizados que cubram os diferentes padrões de vegetação de Angola.
São igualmente necessários levantamentos para confirmar o estado de conservação de espécies como a Swartzia fistuloides (pau ferro), Dalbergia melanoxilum (pau preto) e outras espécies exploradas comercialmente.
A redução de habitats florestais, as elevadas taxas de deflorestamento e as queimadas descontroladas podem ser um factor de risco importante cuja dimensão é necessário estudar.
3.5. Espécies vegetais em risco
Os dados que a seguir se apresentam estão incluídos nas listas vermelhas da IUCN publicadas desde há 11 anos atrás e incluem as seguintes:
Fonte: Red Data List IUCN, 2004 ; (I) Inglês
3.6. Referências Bibliográficas
- Figueiredo, E. & Smith, G.F. 2008. Plants of Angola/Plantas de Angola. Disponível em:http://www.sanbi.org/sites/default/files/documents/documents/strelitzia-22-2008.pdf Acesso: 12 de Fevereiro de 2015
- Institucional Repository of the University of Pretoria (repository.up.ac.za.) The flora of Angola: first record of diversity and endemism. Disponível em: http://repository.up.ac.za/bitstream/handle/2263/14410/Figueiredo_Flora(2009).pdf?sequence=1 Acesso: 12 de Fevereiro de 2015
- Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e Ministério do Urbanismo e Ambiente. Política Nacional de Florestas, Fauna Selvagem e Áreas de Conservação. Disponível em: http://www.fao.org/forestry/15699-09d1109e2f4c272d5307ac26207cc07ae.pdf Acesso: 26 de Abril de 2017
- Institucional Repository of the University of Pretoria (repository.up.ac.za.) The flora of Angola: first record of diversity and endemism. Disponível em: http://repository.up.ac.za/bitstream/handle/2263/14410/Figueiredo_Flora(2009).pdf?sequence=1 Acesso: 12 de Fevereiro de 2015
- Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e Ministério do Urbanismo e Ambiente. Política Nacional de Florestas, Fauna Selvagem e Áreas de Conservação. Disponível em: http://www.fao.org/forestry/15699-09d1109e2f4c272d5307ac26207cc07ae.pdf Acesso: 26 de Abril de 2017
- Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola. Estratégia e Plano de Acção Nacionais para a Biodiversidade (NBSAP) 2007 - 2012. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/world/ao/ao-nbsap-01-pt.pdf Acesso em: 26 de Maio de 2015
- Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola. Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/world/ao/ao-nr-01-pt.pdf Acesso em: 26 de Maio de 2015
- Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola. Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/world/ao/ao-nr-01-pt.pdf Acesso em: 26 de Maio de 2015
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